Saiba como o câncer de pele impacta na vida dos brasileiros

Um dos males do século são os cânceres de pele. Prova disso é que eles são os mais incidentes no Brasil: cerca de 180 mil brasileiros são diagnosticados por ano com os diferentes tipos de câncer de pele. O não cuidado com a pele pode resultar neste câncer, que ocorre devido ao crescimento anormal das células que compõe a pele. Histórico familiar, características da pele e excesso de exposição solar são os motivos de maior risco para obter a doença.

Mas por que essa doença é tão comum no Brasil? Por ser um país tropical com alta incidência solar durante todo o ano, o câncer de pele acaba se tornando frequente no país. E no caso dos brasileiros, a doença se torna comum e mais grave porque a maioria da população não tem a preocupação de usar protetor solar.

Em certos horários, há prevalência dos raios ultravioleta do tipo B, que provocam manchas e envelhecimento precoce da pele. Por isso a importância de criar o hábito de proteção. Lembre-se: os danos causados pelo sol são cumulativos. Com o passar da idade, quanto mais frequente tiver sido a exposição, maior a possibilidade de ocorrer câncer de pele.

Sintomas e tipos de câncer de pele

Existem vários tipos de cânceres. Eles são separados conforme as estruturas do corpo que acometem e cada um tem os seus próprios sintomas:

Carcinoma basocelular

Este é um dos tipos mais comuns de câncer de pele, sendo o menos agressivo. É um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem ao tumor. Esse câncer é encontrado frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto, nariz e pescoço. Sintomas: o carcinoma basocelular pode apresentar apenas uma aparência levemente diferente da pele normal, com aparência perolada, como se fosse recoberto de cera, branca, rosa claro, bege ou marrom; sangra com facilidade; se parece com uma ferida que não cicatriza; e pode formar crosta e vazar algum líquido.

Carcinoma espinocelular

É o segundo tipo mais comum de câncer de pele, responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma, mais agressivo que o basocelular. Ele cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, e se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa). Sua evolução pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Sintomas: apresenta-se como uma mancha ou caroço (nódulo) que mostra sinais de dano solar, como enrugamento e mudanças na pigmentação; tem cor avermelhada e aparência mais endurecida, com descamação e crostas; tem crescimento rápido e se parece com uma ferida que não cicatriza.

Melanoma

Este é o tumor mais maligno e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos e com grande chance de letalidade. Há diversos tipos clínicos de melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo. Sintomas: possui uma mudança em uma mancha ou pinta existente; desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta de aparência incomum; além de coceira, comichão, sangramento e a não cicatrização da área.

Há ainda outros tipos mais raros, como tumor de células de Merkel, sarcoma de Kaposi, linfoma de cutâneo de células T (câncer do sistema linfático que pode atacar a pele), carcinoma sebáceo (surge nas glândulas sebáceas) e carcinoma anexial microcístico (tumor das glândulas sudoríparas).

Se você tem dúvidas quanto a manchas em sua pele, procure rapidamente um dermatologista. Dê atenção a sua saúde!

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